VIII Festival de Ópera do Paraná | 2022
De 8 a 13 de novembro - Curitiba e Araucária
27 de novembro - Foz do Iguaçu.
ENTRADA FRANCA
• Não é necessário retirar ingressos
• Os espaços abrem uma hora antes de cada récita
Programação:
• Ayrs and Grounds (concerto)
Música Barroca Curitiba
11 de novembro - 20h
Guairinha
• Molhem Minha Goela com Cachaça da Terra (ópera contemporânea)
12 de novembro - 18h
Casa Eliseu Voronkoff (Araucária)
12 de novembro - 21:30h
Guairinha
13 de novembro - 18h
Guairinha
• Versos Para Todo Canto (recital lírico)
27 de novembro - 20h
A Casa (Foz do Iguaçu)
• Rita ou Le Mari Battu (ópera)
Gaetano Donizzeti
On-line a partir de 11 de novembro
• Festa de São João (opereta de costumes brasileiros)
Chiquinha Gonzaga
On-line a partir de 11 de novembro
5º Simpósio Brasileiro de Canto
• Técnica Vocal (Profª Emerli Schlögl)
8 de novembro - 10h
Miniauditório (Teatro Guaíra)
• História do Teatro Musical: 60 anos de Broadway no Brasil (Profª Débora Bérgamo)
9 de novembro - 10h
Miniauditório (Teatro Guaíra)
• O futuro é a cultura (Ítala Nandi)
10 de novembro - 10h
Miniauditório (Teatro Guaíra)
• Apresentações e comunicações de pesquisas acadêmicas
10 de novembro - 11h
Miniauditório (Teatro Guaíra)
Apresentações canceladas pela EMBAP:
11 de novembro - 20h
12 de novembro - 20h
Guairinha
11 de novembro - 21:30h
12 de novembro - 21:30h
Guairinha
Sem intuição, não há salvação!
Ítala Nandi
Diretora Artística
A música é uma das artes que nos permite sair desse pessimismo pós-moderno e por fim na euforia social da era industrial. Por quê? Porque o novo mundo, quântico, atual, ainda não se encontra claramente manifesto, e as pessoas não conseguem reconhecer o novo contexto sociocultural para julgar uma obra que já se encontra nele.
Mas o artista que ouviu o canto da sereia da criatividade tem de assumir o risco que seus contemporâneos não podem compreender.
São artista ou grupos de artistas que estão à frente de seu tempo; eles antecipam uma mudança sociocultural que ainda não foi rompida em razão da inércia do velho mundo, do velho paradigma.
A cultura é a terra em que pisamos, e suas origens; a educação nos domestica, mas necessária, porém precisamos das artes para sair do chão, voar, sentir, e crer na intuição que há em todos nós.
A ópera nasceu por volta de 1600. Artistas italianos tentaram recriar a antiga tragédia grega que usava também a música. Mas daí surgiu algo inteiramente novo, cuja força dramática logo se impôs. A escola mais importante foi a de Veneza, onde surgiu o primeiro gênio da ópera, Monteverdi (1567-1643)
A palavra “orquestra” vem do grego “orkhéstra” e era na Grécia Antiga, o espaço localizado, sua localização, entre o palco e a plateia e isso se manteve, sendo que o palco era ocupado por dançarinos. A orquestra sinfônica pode ter até 120 executantes, porém as orquestras de câmara chegam a 50 e ambas são formadas por grupos de instrumentos de cordas, madeiras, metais e percussão.
“A Noite de São João” de autoria de José de Alencar e música de Elias Álvares Lobo, costuma ser conhecida como a primeira ópera genuinamente brasileira, escrita e representada no Rio de Janeiro em dezembro de 1860, no palco do Real Theatro São João, foi o primeiro grande teatro construído no Brasil e foi inaugurado em 1843.
Seja forte, altruísta, artístico e agradeça quem lhe proporciona voar, sentir, amar as artes, assim você estará à salvo.
Precisamos de Ópera para além do Bicentenário de Independência
Gehad Ismail Hajar
Diretor Geral
Nos últimos anos somente este Festival de Ópera do Paraná foi responsável por oferecer ao público paranaense produções operísticas, uma vez que os teatros públicos, privados e companhias simplesmente não mais fizeram.
Os editais de incentivo, como o “Ópera Ilustrada”, na Capela Santa Maria, há quase uma década não mais é oferecido, e na seara estadual, nada também é feito perenemente no incentivo à ópera.
Chamamos para nós, produtores deste festival, a responsabilidade de produzir quase tudo que foi oferecido na programação das últimas edições, sem abrir mão da gratuidade ao público e da interiorização.
Sem Lei Rouanet, sem Profice, sem Mecenato Municipal, mantivemos oito edições em oito anos, sempre com o compromisso de acessibilidade, formação de plateia e óperas nacionais.
Agora, ano de bicentenário da Independência do Brasil e já período pós-pandêmico, é necessário que o Poder Público volte a incentivar as produções para que este evento subsista e cresça ainda mais.
Este é o nosso clamor: incentivo público para a manutenção da linguagem operística no Estado do Paraná; ou voltaremos a ter o vácuo de espetáculos que provamos antes da criação deste evento que, com toda força de vontade dos envolvidos, mantem-se vivo.
Nossa gratidão à Fundação Cultural de Curitiba, ao Centro Cultural Teatro Guaíra e à Escola de Música e Belas Artes do Paraná, parceiros sobre-eminentes e imprescindíveis.
Também agradecemos e relevamos os parlamentares que apoiaram e viabilizaram este evento: Ver. Alexandre Leprevost; Verª. Carol Dartora; Ver. Denian Couto; Ver. Eder Borges; Ver. Ezequias Barros; Verª. Flavia Francischini; Ver. Herivelto Oliveira; Ver. Hernani; Ver. Marcos Vieira; Verª. Maria Leticia; Ver. Mauro Bobato; Ver. Mauro Ignácio; Ver. Nori Seto; Ver. Oscalino do Povo; Verª. Profª. Josete; Ver. Sabino Picolo; Verª. Sargento Tania Guerreiro; Ver. Sergio Balaguer; Ver. Sidnei Toaldo; Ver. Tito Zeglin; Ver. Zezinho Sabará.
Avante! Tenham um ótimo festival!
Endereços dos espaços
Curitiba
Araucária
Casa Eliseu Voronkoff | Rua Julieta Vidal Ozório, 413, CEP 83702-060
Foz do Iguaçu
Realização
Apoio
Ficha Técnica
VIII FESTIVAL DE ÓPERA DO PARANÁ
Direção Geral
Gehad Ismail Hajar
Direção Artística
Ítala Nandi
Direção de Produção
Gláucia Sola
Direção de Comunicação
Adriane Baldini
Direção de Audiovisual
Marcus Bonato
Coordenação de Design Gráfico
Lucinete Vieira
Projeto Gráfico
Maria Helena Fontana Cabral Adonis
Assistentes de Produção
Ametista Gaia
Lucas Rocha
Magno Leite
Victoria Spitzner
Produção Local (Araucária)
Ana Júlia Besciak
Ana Paula Frazão
Fernando Vidal
Pedro Sfendrych
Produção Local (Foz do Iguaçu)
Arlete Andrion
Fabius Augusto Bonato
Gláucia Sola
Guilherme Arruda
Marcus Bonato
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
Prefeito
Rafael Greca de Macedo
FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA
Presidente
Ana Cristina de Castro
Diretor de Ação Cultural
Edson França Bueno
Diretor de Patrimônio Cultural
Gabriel Serrato Paris
Diretora de Incentivo à Cultura
Loismary Pache
Diretor de Planejamento
José Roberto Lança
Diretor Administrativo e Financeiro
Cristiano Augusto Solis de Figueiredo Morrissy
Coordenadora de Comunicação
Lila Fachim